Hoje, me pego refletindo sobre uma característica que parece ser inerente à natureza humana: a insatisfação. Parece que nunca estamos satisfeitos com nossas conquistas, por mais significativas que sejam. Sempre buscamos mais, queremos encurtar o tempo para alcançar nossos objetivos, e quando os alcançamos, muitas vezes não nos sentimos plenamente realizados.
Quantas vezes você já traçou uma meta financeira e, ao alcançá-la, em vez de comemorar, dobrou essa meta? É como se estivéssemos em uma corrida constante, sempre buscando o próximo desafio, a próxima conquista, sem pausar para valorizar o caminho percorrido.
Isso me faz questionar: por que nunca estamos satisfeitos com nosso desempenho? Por que essa constante busca por mais, por melhor? Será que é saudável?
Tenho 26 anos e sinto que o tempo está passando rápido demais. Tenho objetivos ambiciosos, como muitos, de alcançar uma estabilidade financeira significativa. No entanto, essa busca incessante muitas vezes me consome, me fazendo questionar se estou aproveitando o suficiente o presente.
É como se tivéssemos um prazo, uma energia limitada, para alcançar nossas metas financeiras. Após esse período, as prioridades mudam, a vida nos coloca diante de novos desafios e responsabilidades, como a família, que passa a ter um papel central em nossas vidas.
Às vezes, quando recebo elogios pelo que conquistei até agora, sinto que poderia ter feito muito mais. É uma sensação de que estou sempre correndo, mas nunca saindo do lugar.
Então, me pergunto e convido você a se questionar também: será que essa busca incessante por mais é saudável? Será que não é hora de valorizarmos mais o presente, o que já conquistamos, e buscar um equilíbrio entre nossas ambições e nossa felicidade no agora?